Você sabia que durante a Segunda Guerra Mundial torpedos puderam ser enviados a distância, com as frequências alteradas no rádio, para driblar os inimigos?

Todos nós sabemos a importância do remédio que foi capaz de amenizar os sintomas de doenças como Leucemia, Herpes e Aids. Também não podemos questionar o valor do Teste de Apgar, um método que analisa a saúde do bebê, logo após o seu nascimento. Vale ressaltar que essa invenção provocou a diminuição das taxas mundiais de mortalidade infantil. Também não temos dúvida sobre a grande utilidade da geladeira elétrica, do primeiro projeto de computador de negócios, do bote salva-vidas, dos painéis solares, do fax portátil, do sistema de vigilância em vídeo, não é mesmo?

O que muitos não sabem é que todos esses feitos e invenções foram criadas por mulheres. Sim, é isso mesmo! Com habilidades e olhares distintos, e, muitas vezes, em meio ao caos e a desafios universais, essas inventoras deixaram a sua marca no mundo por meio da solução de problemas.

Por mais que a História da humanidade seja, em diversos recortes, injusta com a representatividade feminina, tanto pela falta de oportunidade e visibilidade, como pela ausência de condições justas de desempenho produtivo (dentro e fora de casa) e também pelas discrepâncias salariais de gêneros, elas têm se mostrado cada vez mais aptas a dominarem os espaços, a fazerem a diferença na economia e nos negócios, com as ferramentas disponíveis e o foco em suas próprias capacidades.

Para a gestora de marketing UNIFG e CEDEPE Bianca Fraga, os efeitos da presença da mulher no mercado são percebidos, sobretudo, nos detalhes. “A gestão feminina vai além dos números, não que não são importantes e fundamentais para uma tomada de decisão, mas a mulher usa mais a intuição, é mais cuidadosa e sensível ao lidar com pessoas, processos e conflitos”

Já para a diretora da Factor Ambiental Deborah Rocha, a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo é o grande diferencial feminino na  hora de gerenciar negócios: “A mulher consegue ser multitarefa. Ao mesmo tempo em que ela está negociando com um cliente ou fazendo qualquer atividade administrativa, por exemplo, ela também está de olho em outro case, com uma mão no telefone respondendo outra mensagem. Isso, até hoje, eu não observei em muitos homens. Entretanto, ser multitarefa tem os dois lados. O bom é que você consegue literalmente dar conta de muita coisa ao mesmo tempo e produzir bem mais. E o ruim é que você se sobrecarrega.”, pontua.

O repertório de vida e as características mais marcantes das mulheres são o bilhete para voos mais altos. Sensibilidade, resiliência, multifuncionalidade, espírito colaborativo, foco na resolução de dilemas e adaptabilidade são algumas delas. É o que eu tenho ouvido, lido e percebido na prática por meio da minha empresa, que produz conteúdos, cursos e eventos direcionados ao universo feminino.

E para você, qual é a habilidade que torna o capital feminino indispensável para o mercado e a humanidade?